Um samba maldito,
Um enredo sem cor,
Um desfile vazio
Um temporal de dor,
Malandro ginga
Cabrocha rebola
No ritmo do surdo
Uma cuíca que chora
Fantasias sem brilho
Alegorias sem vida
Sacode pandeiro!
O povo clamou!
Um ano se foi
Carnaval já passou?
Cadê alegria
Do coração sonhador?
Aqui estão...
Surdos, cuícas tamborins
Colombinas e Arlequins
A passista e o malandro
Tudo de novo!
No coração do poeta
Sentado na arquibancada
Aplaude com fervor
O samba da vida
onde cada um é passista
Sambando com categoria
Na alegria e na dor
E quem disse que o desfile acabou?
( Marcia F.)
Beijinhos e mais beijinhos dessa loira que vos ama!
Voce entrou no sorteio de Deus e foi premiada com algumbs talentos. Entre eles a verve única.
ResponderExcluirSõu seu Fã.
Beijinhos e beijinhos aceito...
Deste que te Ama,
Cicero Mendes
Realmente, tu surprendes-me positivamente amiúde: Este foi um dos poemas com mais musicalidade que li nos últimos tempos, é merecedor de ser associado a uma música, pois para lá da musicalidade e da mensagem com sentimento tem ritmo tem garra. Parabéns, muito bom! e eu gostei...Necessitas exorcisar e transparecer mais frequentemente este teu dom poético
ResponderExcluirBeijos
Obrigada querido, bju
ResponderExcluirVoce entrou no sorteio de Deus quando ele estava distribuindo talentos. Sua verve é única.
ResponderExcluirParabéns.